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Histórico do Curso

           A aplicação de novas tecnologias no processo agroindustrial é indispensável às indústrias que objetivam o aumento de sua produtividade, a melhoria de qualidade, a redução das perdas, consequentemente, a melhoria da sua competitividade e eficiência produtiva.

           O Curso de Engenharia de Produção, da Universidade Federal Rural da Amazônia- Campus de Parauapebas, tem como foco disciplinas relativas a gestão, administração, processos e produção. Também apresenta disciplinas de abrangência gerencial e humana, direcionadas ao desenvolvimento de tais capacidades, resultando em competências básicas demandadas pelo mercado profissional local.

           O Engenheiro de Produção é um profissional que irá planejar serviços, implementar atividades, administrar, minimizar perdas, promover mudanças tecnológica e aprimorar constantemente condições de segurança, qualidade, saúde e meio ambiente das indústrias. O curso tem duração de 5 anos e é desenvolvido, desde o seu início, em atividades teóricas e práticas, promovendo a visão sistêmica de toda a cadeia produtiva.

           O Estado do Pará, localizado na região Norte Brasileira, possui todas suas terras dentro dos limites da Amazônia legal. Embora já ocupada desde o século XVII, a partir da fundação de Belém e o controle do Grande Rio-mar, com uma economia baseada em agricultura de subsistência e pecuária extensiva resultante do ciclo da mineração, o Estado foi incorporado definitivamente ao espaço produtivo brasileiro somente na década de 80.

           A partir deste período, graças a uma política de incentivos fiscais e forte ação estatal, houve a implantação de grandes projetos de empreendimentos, atraindo importantes empresas agroindustriais, tanto de capitais nacionais quanto estrangeiros. Com isso, ocorreram significativas transformações, em sua base produtiva, com a ocupação de outros seguimentos importantes, tais como, mineração, metalurgia, criação de portos, logísticas empresarial, cedendo espaço a seguimentos modernizados.

           Segundo dados da Fundação Amazônia de Amparo à Estudos e Pesquisa do Pará (2017), o município de Parauapebas, apresenta uma população estimada de 202.356 mil habitantes, sendo o quinto maior município populoso do Estado. O município tem seu nome referido a Rio Parauapebas e está localizado na Mesorregião Sudeste Paraense do Estado do Pará, região conhecida pelo Projeto Grande Carajás, sendo cortado pela PA 275 e 475 que interliga a região Sudeste e Norte do Estado. Possui uma geografia que tem os municípios de Marabá ao norte, Curionópolis a leste, ao sudeste, Canaã dos Carajás , ao sul, Água Azul do Norte, ao sudoeste, Ourilândia do Norte e a oeste, São Félix do Xingu.

           Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), o município também contém uma parte da Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri, uma unidade de conservação de uso sustentável de 196.504 hectares criada em 1989. Possui 68,9% da Floresta Nacional de Carajás - FLONA, uma conservação de uso sustentável de 411,949 hectares. Possui uma extensão territorial de 6.886 km², estando localizado a 708,5 km da capital do Estado (IBGE, 2010), bem como, detém de um Parque Zoobotânico do Núcleo de Carajás, com várias espécies da fauna e da flora amazônicas, fomentando atrações turísticas da região.

           Parauapebas e os outros municípios em seu entorno, tornam a região de Carajás um polo de desenvolvimento econômico, contribuindo com uma grande parcela da produção mineral brasileira. A mineração no Pará está em pleno processo de expansão e com perspectiva de vigoroso crescimento nos próximos anos. Segundo Boletim informativo divulgado pela FAPESPA (2017) o Pará é o 2º Estado minerador do Brasil. Suas exportações de minerais e metais, devido à qualidade e quantidade de suas minas de porte internacional, garantem divisas indispensáveis ao equilíbrio macroeconômico do País. Atualmente, Parauapebas abriga a maior mina de ferro do mundo – S11D, que iniciou extraindo 90 milhões de toneladas, além de 20 novos projetos de implantação e expansão, com investimentos da ordem de R$ 68 bilhões até 2017, potencializando geração de aproximadamente 48 mil novos empregos diretos e indiretos.

           Os sistemas de produção industrial desenvolvidos na região são em sua maioria caracterizados pelo uso de modelos e tecnologias internacionais, prevendo não agravos ao ambiente. Para a FAPESPA (2016) o município apresenta um cenário que demanda geração de emprego a profissionais qualificados, principalmente nas áreas de gestão, administração, produção, recursos minerais, barragens, manutenção destacando-se como um profissional multicultural.

           A definição pela área de produção tem como fundamentos o perfil socioeconômico da cidade de Parauapebas e municípios limítrofes, abrangendo as principais atividades industriais e comerciais desenvolvidas na região.

           A importância de uma profissão superior está em que, ao lado da ciência, ela é uma das grandes alavancas para o progresso do país; contribui com a pesquisa, o desenvolvimento e o uso de tecnologias modernas e de ponta no ramo de sua competência. Voltado à demanda do mercado de trabalho, o ensino superior capacita recursos humanos para atender a essa necessidade.

           Neste contexto, evidencia-se a contribuição do Curso Superior em Bacharel em Engenharia de Produção, para formação de profissionais qualificados, atendendo à demanda regional, estadual e nacional. Tais profissionais estarão aptos a atuar nas áreas de economia industrial, gestão de empresa e trabalho, gestão de fábrica e gestão de sistemas de produção em processos de transformação de matérias-primas em alimentos e bebidas agroindustrializados, gestão da mineração, manutenção, meio ambiente, qualidade, segurança, logística, planejamento, dentre outras subáreas de formação. Sua atuação ocorre desde a elaboração do projeto industrial e seleção de matérias-primas até o transporte, comercialização do produto e qualidade de serviços ao consumidor.

           Assim, o Bacharel em Engenharia de Produção com formação baseada fundamentalmente na atuação prática, garante habilitação segura ao profissional para ingresso imediato no mercado de trabalho, com funções próprias e bem definidas para o nosso modelo econômico atual, suprindo com profissionais de nível superior um setor em plena expansão.  

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